O beach tennis brasileiro ganha destaque no meio acadêmico: Felipe Cogo Loch, técnico e pesquisador do esporte, foi aprovado no programa de mestrado em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com uma pesquisa pioneira sobre a modalidade. O estudo, intitulado “Análise Biomecânica do Saque no Beach Tennis: Impacto no Rendimento Esportivo”, promete trazer contribuições científicas para o desenvolvimento da categoria no país.
O trabalho acadêmico
A pesquisa de Loch tem como objetivo investigar os movimentos específicos do saque no beach tennis, utilizando tecnologia de captura de movimento e análise de força para identificar padrões que possam melhorar o desempenho dos atletas.
— “O beach tennis ainda carece de estudos aprofundados. Quero entender como pequenos ajustes biomecânicos podem reduzir lesões e aumentar a eficiência dos jogadores”, explicou Loch, que também é treinador de atletas profissionais.
Beach Tennis em ascensão no Brasil
A modalidade, que já conta com milhares de praticantes no país, vem ganhando espaço em universidades e centros de pesquisa. A aprovação de Loch na UFRGS reforça a legitimação do esporte como campo de estudo acadêmico.
— “Esse reconhecimento é um marco. Mostra que o beach tennis não é apenas uma prática recreativa, mas uma disciplina que merece investigação científica”, afirmou Marco Melo, presidente da Confederação Brasileira de Beach Tennis (CBBT).
Próximos passos
Com previsão de conclusão em 2026, a pesquisa de Loch deve ser publicada em revistas especializadas e pode servir de base para futuros projetos em federações e centros de treinamento.
O estudo promete não apenas elevar o nível técnico do esporte, mas também consolidar o Brasil como referência mundial no beach tennis – tanto dentro quanto fora das quadras.
